Em 16/08/2017.
Informações diversas
Norte, sul, leste, oeste: quando ganham inicial grandona?
Norte, Sul, Leste, Oeste, quando pontos cardeais, são nomes próprios. Mas, se definem direção ou limite geográfico, cessa tudo que a musa antiga canta. O leste dos Estados Unidos tem grande influência latina. O carro avançava na direção sul. Cruzou o país de norte a sul, de leste a oeste.
Nome de disciplina: letra maiúscula ou minúscula?
Português, Inglês, Francês, Espanhol, quando matéria estudada na escola, ganham inicial grandona. As mesmas palavras, ao dar nome a idioma, perdem a inicial maiúscula. Escrevem-se com a inicial pequenina: No Brasil, fala-se português. O português, o francês, o espanhol são línguas latinas.
Meio-dia e meia? Meio-dia e meio?
Meio-dia e meio ou meio-dia e meia?
Meio-dia é metade de hora ou metade do dia. Meio-dia e meia são 12h30min.
Micro: com hífen ou sem hífen?
Com hífen ou sem hífen? Micro pede o tracinho em dois casos:
- quando for seguido de h (micro-história, micro-humano, micro-higiene).
- quando o (o) encontra outro (o) (micro-organismo, micro-ondas, micro-organização).
Acerca, há cerca de, a cerca de
Os vizinhos saíram de casa há cerca de uma hora. Não devem demorar, pois só foram ao sítio, a cerca de 10km daqui.
Sempre tenho dúvidas acerca da sinceridade de suas palavras, principalmente quando repete que me ama “há cerca” de dez anos.
A locução cerca de significa “aproximadamente”. Na primeira frase, antecedida da forma verbal “há”, tem o sentido de certo tempo transcorrido = faz mais ou menos uma hora. Na segunda, antecedida da preposição “a”, marca distância aproximada. Já a grafia numa só palavra – acerca – quer dizer que se está usando a preposição “sobre”.
Melo, Nilda
Em 03 de julho de 2017.
CERTO OU ERRADO??
DAQUI UM MÊS, DAQUI A UM MÊS OU DAQUI HÁ UM MÊS??
A palavra “daqui” indica um ponto de partida por ser a contração da preposição ‘de” com o advérbio “aqui” (de + aqui = daqui).
Portanto, para que a expressão tenha sentido, deve-se usar a preposição “a” para indicar o ponto de chegada (neste caso, “um mês”). O certo é: DAQUI A UM MÊS.
Atenção!
Jamais escreva “daqui há um mês”.
A construção “há um mês” indica passado.
Exemplo: “Ele nasceu há um mês”.
TINHA CHEGO OU CHEGADO??
O verbo chegar é regular. O particípio (passado) é chegado.
O certo é dizer que ele tinha chegado atrasado.
NADA HAVER OU NADA A VER??
O certo é NADA A VER.
Fui eu “QUEM FEZ” o trabalho ou Fui eu “QUE FIZ” o trabalho?
Correto um e outro.
“Proibido a entrada” ou “Proibida a entrada” ??
O sujeito é “a entrada”, feminino e acompanhado de artigo, portanto, “Proibida a entrada”.
“HÁ” ou “ A”
Há indica passado. Exemplo: “Parei de correr há dois meses”.
“A” indica futuro. Exemplo: “Daqui a um mês, eu voltarei”.
MELO, Nilda
Em 12 de junho de 2017.
Plural dos substantivos compostos
É preciso atenção ao plural dos substantivos compostos. Quando as palavras que formam o substantivo composto não são ligadas por hífen, somente o segundo radical vai para o plural.
Exemplos:
Contracheques, aguardentes, clarabóias, malmequeres, lobisomens, pontapés, vaivens.
Possibilidades de plural com as palavras ligadas por hífen ou não:
- O primeiro radical vai para o plural quando há uma preposição ligando os radicais e o segundo de dois substantivos funciona como especificador do primeiro, indicando finalidade ou tipo.
Exemplos:
Pães de ló, pés de moleque, navios-escola, salários-família.
- O segundo radical vai para o plural quando o primeiro dos radicais é um verbo ou palavra invariável.
Exemplos:
Guarda-chuvas, sempre-vivas, abaixo-assinados, vice-presidentes.
- Ambos os radicais vão para o plural: nos compostos formados por palavras variáveis (substantivo + substantivo, substantivo + adjetivo, adjetivo + substantivo):
Exemplos:
Cartas-bilhetes, amores-perfeitos, obras-primas.
MELO, Nilda
Em 24 de maio de 2017.
Uso dos verbos ver/vê, dar/dá, ler/lê, estar/está
Existe problema em distinguir ESTÁ de ESTAR ou VER de VÊ, e a primeira causa é a [nossa] pronúncia. É comum ao falar descompromissadamente, suprimir, abstrair, abolir o r final do infinitivo:
Exemplos:
vou vê isso, é bom vê isso logo, vou dá uma olhada, você vai ficá linda, podes me fazê um favor?, não tem jeito de gostá dela, vamo(s) vendê a casa, quero lê o jornal agora, preciso está lá ao meio-dia, é melhor falá com ele…
- O fato é que essa pronúncia do infinitivo sem o r fica igual à pronúncia da 3ª pessoa do presente do indicativo de alguns verbos como ver, ler, dar e estar: ele vê, ela lê, você dá, a senhora está. Já não se faz confusão, no entanto, com centenas de outros verbos.
Exemplos: gostar, falar, vender, cumprir, porque eles mudam o acento no presente do indicativo, ficando paroxítonos: gosta, fala, vende, cumpre.
- Assim sendo, o correto pela norma culta é escrever e pronunciar o r quando o verbo está no infinitivo e principalmente quando usado com outros verbos, que chama-se de locução verbal:
Exemplos:
Vou ver isso.
É bom ver isso logo.
Vou dar uma olhada.
Você vai ficar linda.
Podes fazer um favor?
Não tem jeito de gostar dela.
Vamos vender a casa de Helena.
Quero ler o jornal.
Preciso estar ao meio-dia na casa de Jaira.
É melhor falar com Aderbal.
- Deve-se usar o acento gráfico quando empregam-se os verbos ver, dar, ler e estar na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo, caso em que eles [estarão sozinho], sem outros verbos de apoio:
Exemplos:
Ela vê tudo com bons olhos.
Tâmara [ela] dá suas receitas para todos.
Você [ele] está bem?
Hozana [ela] lê três jornais por dia.
Nilda Melo
Em, 04 de maio de 2017.
Uso dos “porquês”
Por que – pronome interrogativo utilizado em perguntas; quando a palavra que é pronome relativo e significa pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais; advérbio interrogativo empregado no sentido de motivo, causa ou razão; e quando o que é conjunção integrante.
- Ex.: Não informou o motivo por que não compareceu à reunião. (que pronome relativo = pelo qual).
- Por que ele não veio trabalhar? (advérbio interrogativo = qual a razão de ele não ter vindo trabalhar?)
- Ansiava por que o projeto terminasse no prazo. (que conjunção integrante).
Porque – conjunção explicativa utilizada em respostas e explicações ; quando equivale a resposta de pergunta e se constitui em conjunção causal. É usado também como equivalente da conjunção explicativa pois.
- Ex.: As pessoas reclamam porque são mal atendidas.
- Esperamos a presença de todos os membros da comissão, porque a sindicância precisa ser concluída hoje.
Por quê – pronome interrogativo utilizado no final de perguntas; por quê (locução) é usada no final de frases interrogativas e declarativas.
- Ex.: Não foste à aula, por quê?
- O estudo não foi aprovado, mas eu não sei por quê.
Porquê – utilizado como substantivo masculino. Exprime causa, motivo ou razão, trata-se de uma substantivação, admite artigo ou pronome adjetivo e pode ser pluralizado.
- Ex.: O porquê de não ter comparecido à reunião já foi explicado.
- Eram tantos os porquês, que começamos a duvidar.
- O cancelamento do contrato teve os seus porquês.
MELO, Nilda
Em, 20 de abril de 2017.
Uso de Siglas
- A primeira vez que a sigla for citada no texto, o nome correspondente deve ser escrito por extenso.
- Geralmente, o nome aparece primeiro por extenso, e, em seguida, a sigla entre parêntese ou seguida de traço ou de dois traços.
- Exemplos:
- Companhia Energética de Brasília (CEB)
- Ordem dos Advogados do Brasil – OAB
- Os servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN – estão em greve.
- Quando a sigla for mais conhecida que o nome, ou quando não houver mais correspondência com o nome por extenso, essa poderá aparecer primeiro no texto, seguida de traço ou de dois traços:
- FMI – Fundo Monetário Internacional
- Siglas que possuem até três letras devem ser escritas em maiúsculas, seguidas ou não de ponto:
- GDF, SGA, ONU ou G.D.F. etc.
- Siglas que possuem mais de três letras e cada letra é pronunciada separadamente também deverão ser escritas todas em maiúscula, seguidas ou não de ponto:
- INSS, CPMF, BNDES ou I.N.S.S. etc.
- Siglas que possuem mais de três letras e formam uma palavra deverão ser escritas apenas com a primeira letra em maiúscula:
- Detran, Teracap, Embratel etc.
MELO, Nilda
11 de abril de 2017.
Numerais
Não se inicia parágrafo com algarismos arábicos. No início da frase ele deve vir escrito por extenso, ou seja, com numerais cardinais ou ordinais.
Exemplos:
Vinte anos tinha Ilanna.
E não:
20 anos tinha Ilanna.
Sexagésimo aniversário.
E não:
60º aniversário… (60º abreviatura do ordinal.)
Porém, escreve-se:
2006 foi um ano bom.
- O primeiro dia do mês é sempre indicado pelo ordinal; nas datas deve ser grafado com sua abreviatura: 1º/5/2007 ( e não 1/5/2007).
- Na linguagem figurada, usa-se o numeral cardinal para expressar número indeterminado.
Exemplo:
Já lhe disse isso mil vezes.
A vida tem uma só entrada: a saída é por cem portas.
- Não se emprega artigo antes do numeral, a menos que o numeral anteceda substantivo.
Exemplo:
Todos quatro estudam.
Todos os três filhos de Fafá trabalham (filhos = substantivo).
Observação: O pronome indefinido todos só se emprega de três em diante.
- Ambos(as) é chamado numeral dual, e deve ser usado ao invés de dois ou duas. Seguido de substantivo, ambos(as) exige artigo.
Exemplo:
Ambos os funcionários são excelentes.
Itamara e Ilanna, ambas graduaram-se em Administração.
- Os gráficos, gravuras, ilustrações, fotografias, figuras e esquemas constantes dos textos serão numerados com algarismos arábicos, assim como as tabelas e os quadros.
- Dois, três, seis e dez, quando substantivados, não admitem flexão para o plural: Os dez do baralho; já os setes e os noves do baralho estão marcados.
- Na linguagem forense, o numeral é flexionado.
Exemplo:
As folhas trinta e duas.
Aos 24 dias do mês de abril.
- Os números se escrevem, de regra, com algarismos arábicos, mas por extenso nos seguints casos:
- de zero a nove: oito livros, cinco mil, três milhões etc.;
- as dezenas e centenas redondas: trinta, vinte mil, trezentos mil, sessenta milhões etc.
- Em todos os casos, só se usam palavras quando não houver nada nas ordens ou classes inferiores: 13 mil, 13.700, e não 13 mil e setecentos; 247 mil, 247.320, e não 247 mil, trezentos e vinte. Acima do milhar, todavia, é possível recorrer a dois procedimentos:
- aproximação do número fracionário, como em 23,6milhões;
- desdobramento dos dois termos numéricos, como em 23 milhões e 635 mil.
- As frações são sempre indicadas por algarismos, exceto quando ambos os elementos se situam de um a dez: dois terços, um quarto, mas 2/12, 4/12 etc.
- ALGARISMOS ROMANOS – são usados normalmente na indicação de:
- séculos: século XIX, século IV a.C (não iniciando parágrafo, a palavra século é grafada sempre com minúscula);
- reis, imperadores, papas: Filipe IV, Napoleão I, João XXIII;
- grandes divisões das Forças Armadas: I Comando do Exército, II Zona Aérea, IV Distrito Naval etc.;
- congressos, seminários, acontecimentos, reuniões etc., repetidos periodicamente: IX Bienal de São Paulo, XII Copa do Mundo;
- dinastias reais: I Dinastia, VII Dinastia;
- paginação de prefácio, contada a partir do verso da falsa folha de rosto. Ao contrário de todos os casos acima, a numeração pode comparecer em minúsculas: i, ii, iv. Procede-se desta forma para indicar subseção.
- Com relação à ordem, observa-se a seguinte particularidade de leitura dos algarismos romanos:
- De I a X é de regra lê-los em ordinal, qualquer que seja a ordem.
- século I ou I século (século primeiro ou primeiro século);
- século X ou X século (século décimo ou décimo século).
- A partir de:
- Século XI – século onze, doze, quinze etc.
- Quando o numeral vier antecedido:
- XI século (décimo primeiro).
- XX Salão do Automóvel (vigésimo).
- IV Bienal do Livro (quarta).
- Na numeração de decretos, leis, códigos, portarias, etc., os números, dos artigos devem ser grafados assim:
- Artigos – até o nove, usa-se o numeral ordinal (abreviado); a partir do 10, o algarismo arábico.
Art. 9º Fica instituído… (O ponto da abreviatura dispensa o ponto usado a partir do art. 10.).
Parágrafos – grafam-se como os artigos:
- 9º São nulos de pleno direito…
§ 10. São requisitos formais…
- Incisos – grafam-se com algarismos romanos e são iniciados com letra minúscula, separados por travessão e terminadas com ponto e vírgula (;). Tanto os incisos como as alíneas são distanciados da margem.
- Alíneas – grafam-se com letras minúsculas, em grifo ou negrito, e são terminadas com ponto e vírgula (;). Tanto os incisos como as alíneas são distanciados da margem.
MELO, Nilda.
3 de Abril de 2017
“Onde” ou “aonde”?
“Onde” deve ser utilizado somente para substituir palavras que expressam ideia de lugar.
Ele é usado com verbos estáticos.
Exemplo: “Não sei onde fica Lagoa de Velhos”.
Já “aonde” expressa a ideia de destino, de movimento.
Exemplo: “Aonde você vai?”.
“Haja” ou “aja”?
“Haja” é a conjugação do verbo “haver”, que significa “existir”. Exemplo: “haja o que houver, estamos juntos nessa”.
Já, “aja” vem do verbo “agir”, que representa ação. Exemplo: “aja com cuidado”.
“Fazem” ou “faz” anos?
Quando expressa uma ideia de tempo, o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, ele não tem sujeito com quem concordar. Nesse caso, portanto, ele deve ser empregado sempre no singular.
Exemplo: “faz cinco anos que não o vejo”.
“Houveram” ou “houve”?
“Haver”, no sentido de existir, é impessoal –e, por isso, invariável. Ou seja, ele deve ser utilizado sempre no singular.
Exemplo: “houve muitos problemas quando a conexão caiu”; “havia muitas pessoas na festa”.
“Este” ou “esse”?
Apesar de similares na fala, os pronomes demonstrativos “este” e “esse” devem ser diferenciados na escrita.
Enquanto “este” é usado para falar do presente ou de um objeto próximo do falante, “esse” é usado para falar do passado, do futuro ou de um objeto que está próximo da pessoa com quem se fala.
Exemplo: “Este colar no meu pescoço é de pérolas”; “vou estudar mais este ano”; “quando você comprou essa blusa azul?”.
MELO, Nilda.
28 de Março de 2017
O emprego de “mesmo”
“Mesmo” é um pronome demonstrativo que tem como função retomar uma oração ou reforçar um termo dito anteriormente. Por exemplo: “ela é generosa e espera dos outros o mesmo”.
Por isso, “mesmo” nunca deve ser utilizado como pronome pessoal, ou seja, como o pronome que indica a pessoa do discurso.
Por exemplo: “O diretor foi afastado da empresa por motivos de saúde. O mesmo deve retornar ao escritório em duas semanas” — Errado.
“O diretor foi afastado da empresa por motivos de saúde. Ele deve retornar ao escritório em duas semanas”
MELO, Nilda.
24 de Março de 2017
Informações sobre editoração, abreviaturas, símbolos e endereços
Não se coloca vírgula antes do número que discrimina a caixa postal, nem usa-se ponto nem espaço para a separação das ordens ou classes.
Exemplo: Caixa Postal 3110
Não se usa a abreviatura nº antes do numeral que discrimina a rua, mas sim a vírgula.
Exemplo: Rua Seridó, 466 (não se usa ponto para separar a classe).
Rua 31, casa 10.
Não se deve misturar escrita por extenso com símbolo.
Exemplo: 10km/hora (errado).
10km/h ou 10 quilômetros por hora (certo).
Milhão, milhar e a unidade de medida grama são palavras masculinas.
Exemplo: Os cinco milhares de fitas.
Os dois milhões de pessoas.
Os 500g de queijo foram mal pesados.
Duzentos milhões de laranjas foram colhidos.
Idades, datas, escores de jogos (placar, resultado), vereditos, contagem de votos são escritos em algarismos arábicos.
Exemplo: Aderbal tem 39 anos.
O resultado da votação foi de 50 votos a favor e 20 contra.
O decurso de tempo, porém, é escrito por extenso.
Exemplo: Perpetua nasceu há trinta e cinco anos.
A reunião durou duas horas e meia.
Informações sobre editoração: vocábulos
• Nunca partir o vocábulo, de tal forma que no fim ou no começo da linha figure palavra obscena ou ridícula.
• Não se inicia período com pronome oblíquo.
• Use o parágrafo quando mudar de argumento.
• Em textos que contenham diálogo, não se deve aplicar simultaneamente o travessão inicial e as aspas, o que, além de redundante para o destaque da fala, produz um efeito gráfico desagradável.
• Quando o período, oração ou frase termina por abreviatura, não se coloca o ponto final adiante do ponto abreviativo, pois este, quando coincide com aquele, tem dupla serventia.
• Os vocábulos de quatro letras ou menos só deverão ser objeto de abreviação se puderem, sem ambiguidade, ser reduzidos a uma só letra seguida de ponto: veja = v.
• O ponto abreviativo deve ser colocado depois da consoante ou da última consoante do encontro consonantal: av. = avenida; dipl. = diploma; geogr. = geografia.
• O acento gráfico da palavra permanece na abreviatura, se dela fizer parte a letra acentuada: pág. = página; lég. = légua; séc. = século.
• S.A. – e não S/A, por ser a forma oficial.
• TV – e não Tv ou tevê.
• A abreviatura nº só deve ser empregada quando anteceder algarismo.
• Não serão usadas abreviaturas nos nomes geográficos.
Exemplo: São Paulo (cidade); – SP (Estado)
Rio de Janeiro (cidade); – RJ (Estado)
• Não use abreviaturas a não ser as consagradas pelo uso.
MELO, Nilda.
22 de Março de 2017
Para quem ainda não viu…
Saiba a diferença:
Ao encontro de:
Dá a ideia de estar de acordo, situação favorável.
EX.: O reajuste do salário foi ao encontro das necessidades do trabalhador.
De encontro a:
Sugere discordância, choque.
EX.: A recusa de aumento pelo patrão foi de encontro às necessidades do trabalhador.
MELO, Nilda.
14 de Março de 2017
Algumas mudanças no novo acordo ortográfico:
Permanece o acento diferencial em
pôr/por quando o Pôr estiver na função de verbo. Por na função preposição não tem acento.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Macaíba.
É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma.
Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara.
Veja este exemplo:
Qual é a forma da fôrma do bolo?
MELO, Nilda.
7 de Março de 2017
Pré, pós, pró
Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró (tônicos e acentuados com autonomia).
- pré-escolar,
- pré-nupcial,
- pós-graduação,
- pós-tônico,
- pós-cirúrgico,
- pró-reitor,
- pró-ativo,
- pós-auricular.
Se os prefixos não forem autônomos, não haverá hífen: predeterminado, pressupor, pospor, propor.
As exceções autônomas: preenchimento, preexistir, preestabelecer, proeminente
MELO, Nilda.